A inflamação crônica pode se desenvolver de várias maneiras. Uma possibilidade é que a ameaça permaneça porque o corpo não consegue se livrar da substância agressora, seja um vírus, uma bactéria, um substância que causa alergia ou uma toxina química. O sistema imunológico é muito bom para eliminar invasores, mas às vezes os agentes agressores resistem até mesmo às nossas melhores defesas e se escondem nos tecidos, provocando a resposta inflamatória repetidamente.
O estilo de vida não saudável também pode causar inflamação contínua. Fumar, não praticar exercícios regularmente ou seguir uma dieta rica em carboidratos refinados pode contribuir para a inflamação crônica. Essa inflamação contínua aumenta o risco de muitas doenças - incluindo doenças cardíacas, AVC, diabetes, câncer e doença pulmonar obstrutiva crônica - que são as principais causas de morte em todo o mundo.
Você sabia que de acordo com a Harvard Medical School, três em cada cinco pessoas no mundo morrem de uma doença associada à inflamação?
Infelizmente, os sinais de inflamação crônica não são tão óbvios quanto os de inflamação aguda. Muitas vezes esses alertas se confundem com cansaço, envelhecimento ou estresse. Por isso é importante estar atento aos sinais que apontam que nem tudo vai bem em seu organismo.
Queixas como fadiga, falta de energia, depressão, ansiedade, dores musculares, dores nas articulações, constipação, diarreia, flatulência excessiva, ganho de peso, perda de apetite, fome excessiva, dores de cabeça e dificuldade de concentração são frequentes em pessoas com inflamação crônica.
É importante procurar atendimento médico e tratar a inflamação crônica.