Dra. Renata Castro - Saúde E Qualidade De Vida

  Ver essa foto no Instagram @drarenatacastro e @drjoaogiffoni conversam sobre suas experiências no cuidado aos pacientes que tiveram infecção pelo Covid-19: sintomas, sequelas e cuidados ao retornar ao treinamento físico. Uma publicação compartilhada por Dra. Renata Castro, PhD (@drarenatacastro) em 26 de Jun, 2020 às 5:03 PDT

O mundo acaba de perder o pai da ergoespirometria mundial. Karlman Wasserman desenvolveu praticamente todos os conceitos da ergoespirometria moderna e o livro dele é a “Bíblia” de todos que fazemos teste cardiopulmonar de exercício. Em 2016 tive a honra de participar de seu curso “Practicum in cardiopulmonar Exercise Testing” e passar três dias no seu laboratório na Universidade da Califórnia, na cidade de Torrance. Mesmo bastante idoso e com doença de Parkinson avançada, o Prof. Wasserman participou ativamente do curso. Obrigada por tudo! Descanse em paz, Prof. Wasserman (1927-2020).

A revolução da internet é tentadora! Quem de nós nunca tentou consertar alguma coisa em casa, ou fazer um prato delicioso, seguindo um tutorial no Youtube? Se você já tentou, é possível que o resultado tenha ficado pior do que você esperava. Pode ser que as instruções estivessem incompletas, ou que você não tenha prestado atenção suficiente em todos os passos, ou que tenha um faltado um ingrediente... Se você tentou fazer um prato que não deu certo, perdeu os ingredientes, perdeu seu tempo... mas as consequências não passarão disso... Mas e se o erro for com sua saúde? Procurei dor no peito no Google, e achei mais de 37 milhões de resultados! O primeiro deles já adiantava o tamanho do problema: “9 causas de dor no peito”. Já sabemos que algumas causas de dor no peito podem ser fatais (infarto, dissecção ártica, embolia pulmonar), outras incomodam, mas não matam ninguém (costocondrite, dor muscular), e ainda tem aquelas que não matam, incomodam e precisam de tratamento mesmo assim (esof

Gases, dor muscular, ou risco de infarto? A dor no peito que ocorre durante a atividade física é um sinal de alerta! Vou te explicar porque... Durante o exercício o coração trabalha muito mais do que em repouso. E algumas alterações que não se apresentam no repouso aparecem justamente nestes momentos em que exige-se mais do coração. Sabe quando você vai comprar um carro e resolve fazer um test drive antes, pra ter certeza que o motor responde bem? O coração funciona da mesma forma... Pode parecer que está tudo bem em repouso, mas se acelerar, algum sintoma pode aparecer. É por isso que muitas vezes as pessoas apresentam exames de repouso normais, mas quando fazem o teste de esforço (teste ergométrico ou teste cardiopulmonar de exercício), descobrem que tem isquemia no exercício e, portanto, um risco maior de infartar. Então, deixo aqui duas dicas para você: 1. Se você sentir dor no peito durante o exercício, procure atendimento médico; 2. Mantenha seu check-up em dia. Dra. Renata Castr

Já parou pra pensar que seu coração bate várias vezes por minuto, desde que você nasceu, e você nem percebe? Pois é... o coração trabalha silenciosamente durante toda a nossa vida, sem que nos demos conta. Justamente por isso que a sensação de que ele está batendo forte, parou de bater ou mesmo que está batendo fora do ritmo é tão assustadora! Estes sintomas indicam a presença de arritmias, que podem ser benignas, ou indicar doenças mais sérias, inclusive fatais. Por isso, é importante procurar atendimento médico ao perceber que o coração está batendo fora do compasso ou acelerado, principalmente se você apresentar outros sintomas como tonteira, desmaios ou dor no peito. Na consulta cardiológica poderemos juntar dados de sua história clínica com o exame físico e o eletrocardiograma. Algumas vezes serão necessários exames complementares como Holter e Ecocardiograma, entre outros. Conhece alguém que vive se queixando de palpitações? Compartilhe este post! Dra. Renata Castro CRM 5270560-8

Nas últimas semanas esta tem sido uma queixa comum no consultório! Pessoas que foram infectadas pelo COVID-19 vem se queixando que após o desaparecimento dos sintomas clássicos (febre, tosse, coriza, perda do olfato e paladar, prostração) começaram a apresentar dor no peito. A doença é nova e faltam estudos com grande número de pacientes explicando com detalhes as causas desta dor. Mas na maioria dos casos, a causa desta dor é pericardite (uma inflamação na membrana que evolve o coração, chamada pericárdio), tromboembolismo pulmonar ou mesmo infarto. Ou seja, três condições potencialmente graves e eventualmente fatais! Se você teve COVID-19 e vem apresentando dores no peito é muito importante que procure atendimento médico para que a cauda da dor seja investigada e tratada. Dra. Renata Castro CRM 5270560-8 Especialista em Medicina do Esporte (RQE 28280) e Cardiologia (RQE 27131)⁣ 

Esta talvez seja a pergunta que eu mais recebo! Quase diariamente alguém me pergunta como pode ter dor no peito se o eletrocardiograma é normal. Existem 3 motivos para isso acontecer: 1. O eletrocardiograma pode ser normal no momento em que foi realizado e a pessoa estava sem dor, e se alterar apenas no momento da dor. 2. O eletrocardiograma é normal mesmo, e a dor é causada por uma doença cardíaca que não altera o eletrocardiograma. 3. A causa da dor é um problema fora do coração, e por isso o eletrocardiograma é normal. É justamente por isso que o eletrocardiograma é um EXAME COMPLEMENTAR, ou seja, apesar de extremamente útil, deve ser interpretado SEMPRE em conjunto com a clínica! Resumindo: mesmo pessoas com eletrocardiograma normal podem ter doenças cardíacas! Então, é muito importante procurar atendimento médico especializado se você apresentar dor no peito. Na consulta cardiológica esclarecemos seu sintoma, complementando a investigação com exame físico

Sabe quando você passa dias e dias trabalhando sem parar e de repente surge aquele final de semana livre e você quer aproveitar tudo que pode? Já parou pra pensar que isso vai acontecer com muitas pessoas quando sentirem-se "livres" do confinamento? Esse desespero para viver tudo que não foi vivido neste período tem consequências! É claro que nossa capacidade física está diferente do momento em que o isolamento começou. E o risco de lesões é grande! Principalmente quando não respeitamos certos limites. Para evitar lesões no retorno ao "novo normal", fica aqui uma dica bem comum entre nós, médicos (e médicas) do esporte: start low and go slow! Ou seja, comece (ou retorne) devagar e progrida a intensidade também devagar. Não é o momento de buscar a recuperação da performance. Este é o momento para buscarmos o resgate de nossa SAÚDE! Dra. Renata Castro CRM 5270560-8 Especialista em Medicina do Esporte (RQE 28280) e Cardiologia (RQE 27131)⁣ 

Esta é uma semana importante para todos nós! Muitas cidades brasileiras começam a retomar seus serviços e a viver o chamado "novo normal". Algumas cidades, como o Rio de Janeiro, realizarão esta abertura de forma gradual. E todos nós precisamos entender que o "novo normal" de cada um de nós deverá ser retomado de forma gradual e individualizada. A justificativa para isso é muito simples: estávamos todos em isolamento, mas é claro que não vivemos as mesmas coisas: * Alguns fizeram dieta, outros exageraram na alimentação; * Alguns fizeram exercícios, outros ficaram extremamente sedentários; * Alguns fizeram novos planos, outros se desesperaram e não conseguiram pensar em mais nada; * Alguns tiveram COVID-19, outros continuam sem qualquer contato com o vírus; Estas e tantas outras diferenças deixam claro a necessidade de cada um de nós avaliar sua própria retomada. Não se deve tentar compensar em poucos dias todas as privações pelas quais passamos durante meses! Pensan

Foram semanas em isolamento! Mesmo que você tenha feito um check-up no início do ano, existem grandes chances de mudanças na sua saúde.  * Nossa alimentação mudou! * Nossos hábitos de exercícios mudaram! * Nossa exposição ao sol mudou! * Nossas preocupações mudaram! * Nossa vida social mudou radicalmente! Isso sem contar o enorme número de pessoas que foram infectadas pelo COVID e ainda estão convivendo com suas consequências. Com tantas mudanças, é natural que nossa saúde também esteja pelo menos um pouco diferente. Mais do que nunca, aprendemos a valorizar a saúde e muitos se conscientizaram sobre a importância de se prevenir, se cuidar. Então, considero muito importante uma reavaliação de sua condição de saúde para poder traçar metas em busca de uma vida mais saudável! O momento para começar a melhorar sua saúde é agora! Dra. Renata Castro CRM 5270560-8 Especialista em Medicina do Esporte (RQE 28280) e Cardiologia (RQE 27131)⁣